A aquisição tardia da língua estruturada pelos alunos surdos e a falta de recursos adequados, na maioria das escolas, traz à tona a necessidade de estratégias pedagógicas que busquem possibilitar a aquisição de forma significativa dos conceitos trabalhados em sala de aula, respeitando as especificidades do alunos surdos. Posto isso, o objetivo deste estudo é, a partir da perspectiva histórico-cultural, analisar a utilização de mapas conceituais, estruturados a partir dos pressupostos do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) e da pedagogia visual, no processo de ensino e aprendizagem de alunos surdos. A pesquisa foi realizada em uma classe no modelo bilíngue do Ciclo de Alfabetização de uma escola pública de ensino fundamental. Foi utilizada uma abordagem qualitativa, com coleta de dados por meio de observação e registro em diário de campo. Participaram da pesquisa oito alunos surdos e duas professoras bilíngues. Os resultados apontam que os mapas conceituais são uma estratégia pedagógica que possibilita o acesso, de forma significativa, ao conhecimento pelos alunos surdos. Embora o foco seja a utilização dos mapas conceituais pelos alunos surdos, as análises apontam que também há benefícios para os professores.
CALIXTO, Hector Renan da Silveira; COUTINHO, Marcela Atala; GOMES, Ellen Midiã Lima da Silva; SANTOS, João Lucas Iduino Oliveira dos; SOUZA, Flávia Faissal de. Pedagogia Visual na educação de surdos: uso de mapas conceituais como estratégia pedagógica. In: Colóquio Internacional Educação, Cidadania e Exclusão, 5., 2018, Niterói. Anais. Niteroi, 2018. v. 2.
