PESQUISAS

EM ANDAMENTO

Políticas de educação, relações de ensino e condições de desenvolvimento dos alunos com deficiência na escola.

Coordenação: Flávia Faissal de Souza

Financiamento: Prociência 2021-2023; Programa Jovem Cientista do Nosso Estado 2022-2024 (Faperj); Bolsa Produtividade Nível 2 CNPq (2023- 2025). Bolsa de Iniciação Científica da UERJ/CNPq (2022); Bolsa de Iniciação Científica Faperj (2022).

Resumo: A Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, embora tenha como foco a matrícula dos alunos com deficiência no ensino regular, tem seu desenho político centrado na oferta no contraturno do serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE). Contudo, na medida em que os alunos com deficiência estão matriculados no ensino regular, as políticas de Educação Básica que circulam e são atuadas no cotidiano escolar, afetam as relações de ensino e as suas condições de desenvolvimento. Assim, o objetivo deste estudo é analisar como as políticas de Educação Básica e de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva atuadas na escola afetam as relações de ensino, as vivências e as condições de desenvolvimento dos alunos com deficiência em uma escola de Ensino Fundamental I da rede pública de um município na Baixada Fluminense/RJ. Tal problemática está ancorada nos pressupostos teórico-metodológicos da teoria histórico-cultural, em especial, na relação dialética entre o meio e a vivência/perejivanie, intrínseca a sociogênese do desenvolvimento humano; nos estudos no campo da defectologia; e, nas relações de ensino. Ainda, pressupondo a implicação da dimensão política do meio nos processos de escolarização e de desenvolvimento humano, propomos um diálogo com os estudos sobre as políticas educacionais do campo da sociologia, trazendo para o debate os conceitos e instrumentos analíticos da abordagem do ciclo de políticas e a teoria de atuação de políticas. Para tal, serão analisados documentos que tratam das diretrizes políticas nacionais e locais, e suas traduções e interpretações das políticas atuadas na escola; e, os registros da pesquisa com a escola, buscando dar visibilidade analítica à vivência dos alunos com deficiência nas relações de ensino. Por fim, os dados construídos e sistematizados serão analisados à luz dos referenciais teórico-metodológicos assumidos.

CONCLUÍDAS

O estatuto da Tecnologia Assistiva nas políticas e práticas de escolarização dos alunos público-alvo da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.

Coordenação: Flávia Faissal de Souza

Financiamento: Prociência UERJ 2018, Faperj – Edital ARC_2019 – Auxílio ao Pesquisador Recém-Contratado 2019, SELIC/UERJ 2020/2021 – Bolsa de Iniciação Científica da UERJ/CNPq.

Resumo: Atualmente, em nosso país, a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, fortemente marcada pelos acordos internacionais, se realiza por meio do Atendimento Educacional Especializado (AEE), serviço complementar e/ou suplementar ao ensino regular, oferecido no contra-turno, conforme proposto nas políticas públicas educacionais. Sendo o eixo central de construção dessa política a noção de acessibilidade com foco de investimento prioritário em instrumentos tecnológicos. Assumindo os pressupostos da perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano, em especial as noções de escolarização, ensino e aprendizagem, conforme postuladas por L.S.Vigotski, nas quais estes processos se constroem na relação entre professor-aluno-conhecimento nas práticas cotidianas escolares, questionamos o foco central de investimento em instrumentos tecnológicos em detrimento da formação e condições de trabalho do professor. Isto posto, o objetivo dessa pesquisa é, a partir da abordagem dos Ciclos de Política de S. Ball e R. Bowe, analisar o estatuto das Tecnologias Assistivas (TAs) como suporte ao processo de escolarização dos alunos público-alvo da Educação Especial nas diretrizes internacionais e nacionais das políticas de Educação Inclusiva e nas suas traduções nas redes públicas de ensino dos municípios da região da Baixada Fluminense/RJ. Para tal, serão analisados documentos que tratam das diretrizes políticas internacionais, nacionais e locais; e, documentos que tratam do processo de escolarização dos alunos público-alvo da Educação Especial e Inclusiva de escolas das redes públicas de ensino dos municípios da região da Baixada Fluminense/RJ. Por fim, os dados sistematizados serão analisados de forma qualitativa a luz do referencial teórico assumido.Prociência 2021-2023; Programa Jovem Cientista do Nosso Estado 2022-2024 (Faperj)