O estatuto da Tecnologia Assistiva nas políticas e práticas de escolarização dos alunos público-alvo da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva.
Coordenação: Flávia Faissal de Souza
Financiamento: Prociência UERJ 2018, Faperj – Edital ARC_2019 – Auxílio ao Pesquisador Recém-Contratado 2019, SELIC/UERJ 2020/2021 – Bolsa de Iniciação Científica da UERJ/CNPq
Resumo: Atualmente, em nosso país, a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, fortemente marcada pelos acordos internacionais, se realiza por meio do Atendimento Educacional Especializado (AEE), serviço complementar e/ou suplementar ao ensino regular, oferecido no contra-turno, conforme proposto nas políticas públicas educacionais. Sendo o eixo central de construção dessa política a noção de acessibilidade com foco de investimento prioritário em instrumentos tecnológicos. Assumindo os pressupostos da perspectiva histórico-cultural do desenvolvimento humano, em especial as noções de escolarização, ensino e aprendizagem, conforme postuladas por L.S.Vigotski, nas quais estes processos se constroem na relação entre professor-aluno-conhecimento nas práticas cotidianas escolares, questionamos o foco central de investimento em instrumentos tecnológicos em detrimento da formação e condições de trabalho do professor. Isto posto, o objetivo dessa pesquisa é, a partir da abordagem dos Ciclos de Política de S. Ball e R. Bowe, analisar o estatuto das Tecnologias Assistivas (TAs) como suporte ao processo de escolarização dos alunos público-alvo da Educação Especial nas diretrizes internacionais e nacionais das políticas de Educação Inclusiva e nas suas traduções nas redes públicas de ensino dos municípios da região da Baixada Fluminense/RJ. Para tal, serão analisados documentos que tratam das diretrizes políticas internacionais, nacionais e locais; e, documentos que tratam do processo de escolarização dos alunos público-alvo da Educação Especial e Inclusiva de escolas das redes públicas de ensino dos municípios da região da Baixada Fluminense/RJ. Por fim, os dados sistematizados serão analisados de forma qualitativa a luz do referencial teórico assumido.Prociência 2021-2023; Programa Jovem Cientista do Nosso Estado 2022-2024 (Faperj)